...
Faço barcos de papel
Brinco com as sombras
Imagino as vozes ao ler
Finjo navegar
Sinto a brisa me tocar
Escuto o vento, o mar
Enxergo desenho em nuvens
Dinossauro, carro, flor
O vento distorce tudo
Escurece, não há mais nuvens.
Não há mais sombras
Não há mais barcos
Mas ainda há vaga-lumes.
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