sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

...


Faço barcos de papel
Brinco com as sombras
Imagino as vozes ao ler

Finjo navegar
Sinto a brisa me tocar
Escuto o vento, o mar

Enxergo desenho em nuvens
Dinossauro, carro, flor
O vento distorce tudo

Escurece, não há mais nuvens.

Não há mais sombras
Não há mais barcos
Mas ainda há vaga-lumes.

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